Começo dizendo que não tenho problemas, algumas pessoas hão de dizer: essa é lunática, fingida, falsa, quer convencer a quem que está acima do bem e do mal?
Antes de acontecerem os pré-julgamentos, quero dizer que não tenho problemas, comparando-me a essas famílias do Rio de Janeiro que perderam os seus entes queridos, especificamente as suas crianças. Essas mães que tiveram os seus corações arrancados com a mão, ao receberem a notícia de que o seu filho (a) havia sido baleado na cabeça. Não, realmente meus problemas são míseros conflitos, coisa boba e sem o menor valor.
Impedidas de seguirem em frente, 11 crianças deixaram de existir, simplesmente pelo desequilíbrio de um ser, completamente perverso, sem base, sem nexo, sem amor, resolveu ser o justiceiro sei lá do que, aniquilando injustamente vidas que se iniciaram há tão pouco tempo. Metralhando sonhos, futuros, destruindo famílias, tirando o chão de muitas famílias.
Fora aqueles que estão entre a vida e a morte no leito dos hospitais. Foram mais 13 seres, atingidos na cabeça, friamente, entre os números na aula de matemática, entre os verbos na aula de Língua Portuguesa.
Como tudo se transforma em segundos. E o pior é que sempre acreditamos que as tragédias acontecem somente na casa do vizinho.
Reflitamos então!
Prima, belo texto!
ResponderExcluirNós não temos problemas, mas infelizmente o "meio" sim, precisamos rever nossos conceitos. Antigamente, quando nossos pais nos salpicavam as pernas com as varinhas, (benziam as pernas quando aprontavamos poucas e boas), veja bem, não digo espancamentos, mas correções, reprimendas, (isso pode, isso não), sõ de olhar para nós ja obedeciamos!! E para obedecermos, não nos tornaram homens, mulheres, que odeiam os pais, e nem saimos por ai matando a torto e a direito. Hoje a sociedade, os bandidos, podem educar nossos filhos, os pais não! Lamentavel!!