Joyce Ribeiro e os degraus para o sucesso

Amei fazer esta entrevista. A Joyce Ribeiro é uma excelente jornalista, atenciosa e muito simpática. Esta matéria foi  publicada pela Revista UMA no mês de Setembro/2010. (Joice Luciana)

Persistência. Esta é a receita para o sucesso.

Pelo menos, é o que acredita e recomenda a

jornalista Joyce Ribeiro, apresentadora do jornal

Boletim de Ocorrências, do SBT. Joyce afirmou que

teve dúvidas na hora de escolher a sua profissão.

Por um lado, Direito, algo mais concreto, pelo

menos, mais próximo de sua realidade, já que tinha

exemplos em casa. Por outro, o Jornalismo, área

completamente desconhecida por ela. Dessa forma,

ela percebeu o tamanho do desafio que tinha nas

mãos. Caminhos longos e desconhecidos a serem

percorridos a assustavam, mas não foi o suficiente para mudar a sua vocação.

Provas do começo

Claro que nem tudo são flores. Joyce começou como estagiária em uma pequena TV, onde fez sua primeira

produção. Depois, pintou a oportunidade como repórter, mas, por maiores que fossem as dificuldades encontradas durante esse percurso, ela nunca desanimou e o resultado foi positivo. “Vale muito a pena acreditar nos sonhos. A minha carreira é prova disso! Quando escolhi o Jornalismo, tinha sempre em mente ser apresentadora de telejornal e sabia que seria muito difícil (e foi!), mas eu nunca desisti. Todos os obstáculos foram necessários e me trouxeram até aqui”, revela Joyce.

Caminho de busca e respeito

A primeira emissora de renome foi a TV Record, onde começou como apresentadora do Fala Brasil. Em 2005, Joyce mudou para o SBT. Além de substituir a Ana Paula Padrão, passou a apresentar vários programas, inclusive o diário SBT Manhã. Hoje ela apresenta o Boletim de Ocorrências em duas edições diárias. “Estou muito feliz com este novo projeto. O objetivo do jornal é conscientizar as pessoas sobre a violência urbana para que elas se protejam e fiquem em alerta. Jamais usaremos sensacionalismo. Pelo contrário, preservamos o autêntico jornalismo informativo e respeitamos o sofrimento alheio”, explica a âncora.

Conciliando casa e trabalho
Casada há três anos, Joyce sabe bem administrar os dois lados. “Difícil, mas não impossível. Claro que é
complicado! São muitas horas de trabalho, sem feriados, nem finais de semana. É preciso ter a compreensão
de quem está do lado”, comenta. Quanto ao assédio, o reconhecimento das pessoas na rua é visto como
positivo: “Nunca tive nenhum problema com isso. As pessoas são carinhosas! Sempre que me abordam, é
para contemplar as matérias que vão ao ar e dar dicas. Verdadeiramente, é um excelente retorno que tenho, pois percebo que estamos no caminho certo”.
Desigualdade
“Quando mostramos os crimes, os acidentes, os abusos sexuais e os casos de pedofilia, não perdemos o foco do  autêntico jornalismo. Trazemos a informação para alertar o telespectador sobre os perigos que nos rondam no dia a dia e, principalmente, chamar a atenção das autoridades em geral, porque isso tem de acabar, tem de diminuir!”