Seja Bem Vindo (a)

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Coisas que o tempo não apagará jamais



"Desde que me conheço por gente" - essa frase é interessante, precisamente à partir dos quatro anos de idade, era comum todos os sábados, na parte da manhã, as cadeiras serem colocadas sobre a mesa, os sofás menores suspensos, delicadamente em cima do maior, ou, se não, para o lado de fora da casa. Era o Dia da Faxina.
Os móveis espanados, cheirinho de limpeza. Chão varrido, um pano perfumado sobre àquele vermelhão e pronto: de joelhos como quem faz uma prece, com um retalho pego em sua máquina de costura, estava ela a espalhar a cera em pasta, tinha que ser poliflor.

A parte pior era quando um escovão parecido com esse da foto entrava em ação, ela sempre terminava molhadinha de suor, mas o resultado era surpreendente, fazendo do chão, um espelho.
Casa simples, apenas quatro ou cinco cômodos, de madeira. Lugar mais aconchegante eu não conheci. Maior amor, nunca vi ou senti. Que saudade , vó Bertina!



Um comentário:

  1. De repente acordei. O celular avisou que uma mensagem fora postada. Me deparo com esta página. E a postagem de uma memória de uma pessoa amiga, cujas memórias são muito semelhantes à de minha infância. O tal escovao é uma enceradeira. A casa de minha avó, na Mooca tinha taboas corridas, enceradas com a mesma cera Parquetina cujo o logo era um garoto adolescente tendo nos pés escovoes, à semelhanca de patins. Ele deslizava sobre uma superfície deixando atrás de si um rastro brilhante. A fabrica desta cera ficava na rua Joaquim Floriano, muito proxima a fabrica e primeira loja dos chocolates Copenhagem. Um dia agitou a rua. Não me lembro a data, mas causou consternação a muitos de nós. A fabrica Parketina, parece que essa era a grafia da palavra, pegou fogo. Nadacrestou dela.

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